Memória, identidade e justiça poética.
A História, para mim, não é apenas um registo de factos.
É um campo de disputa simbólica.
Aquilo que escolhemos lembrar — e esquecer — molda a nossa identidade colectiva.
Os meus ensaios nascem de uma inquietação: dar voz a figuras esquecidas, olhar para os bastidores do poder e iluminar zonas de sombra com uma abordagem sensível, crítica e comprometida.
Uma investigação biográfica e emocional sobre o meu antepassado Ignácio Perestrelo, herói liberal português executado em 1829 por defender a liberdade e a Constituição.
Este ensaio cruza história, memória familiar e um olhar contemporâneo sobre os ideais de justiça, coragem e resistência.
Mais do que um retrato individual, é uma homenagem ao espírito romântico e revolucionário de uma geração traída.
Projeto em desenvolvimento, com edição prevista para apresentação pública e institucional em parceria com entidades locais e culturais.
Um estudo que cruza mito, genealogia e política no nascimento das monarquias ibéricas.
D. Pedro, figura envolta em lenda e incerteza, surge como ponto de partida para refletir sobre o entrelaçar de linhagens, simbolismos e construções identitárias na Península.
Este ensaio propõe uma releitura crítica da história medieval, entre o real e o mítico, para compreender as raízes profundas da cultura ibérica.
Estes ensaios fazem parte da minha vontade de ligar o passado ao presente —
com rigor, mas também com imaginação.