O Porto, onde nasci, foi o ponto de partida para um percurso incomum que me levou a percorrer várias regiões de Portugal. Esta experiência um tanto nómada foi o laboratório antropológico necessário e indissociável à construção da minha identidade. A escrita como forma de expressão surgiu cedo, na infância, através de contos de fadas e de fantasia. Mais tarde, em paralelo com o aprofundar de estudos e pesquisas, incluí referências simbólicas e mitológicas, metáforas e arquétipos. A História Oculta das civilizações desaparecidas remetem-me à Criação do Mundo, do Universo e do Ser. Cosmogénese, Antropogénese, a Problemática da Origem enquanto dicotomia e dualidade: visível e invisível, material e subtil – fascinam-me e estão presentes em tudo o que escrevo.
Contos de origem mitológica onde a fantasia e a realidade se encontram a cada passo.
“Na memória do Mundo, a Magia era o caminho.
A Natureza Ancestral em que os metais se fundiam com um gesto inconsciente.”
“Cada fada que morre às mãos dos Homens
É um grão de areia no infinito
Uma partícula de energia
Contos de origem mitológica onde a fantasia e a realidade se encontram a cada passo.
“As trevas são uma forma de luz condensada.
Tudo é ilusão.
Mesmo o poder de criar e destruir”.
“Amanheceu na floresta.
Os espectros vigilantes, camuflaram-se entre as árvores.
Camaleões obtusos, aparentados com os dragões.