Onde mito, símbolo e consciência se encontram.
O meu trabalho nasce da escuta profunda — dos lugares, das histórias, dos ciclos.
Investigo temas que não cabem nos currículos académicos tradicionais, mas que moldam o imaginário, a cultura e a psique colectiva desde tempos imemoriais.
São territórios liminares, onde o racional e o intuitivo dialogam, e onde o conhecimento se transmite por camadas simbólicas.
Exploro os vestígios de mitos ancestrais no território — castros, promontórios, rios e montanhas sagradas.
A arqueomitologia procura a memória oculta dos lugares, onde o sagrado e o político, o feminino e o mágico, coexistiam antes das grandes narrativas patriarcais.
Especial foco na Ibéria pré-romana, com os seus cultos serpentinos, deidades locais e geografias simbólicas.
Estudo os arquétipos como estruturas vivas da alma coletiva.
Observo como se manifestam nas culturas, nos rituais, nas narrativas — e como continuam a moldar o nosso comportamento, desejos e crises.
Uma forma de compreender a psique humana através da lente da mitopoética e da simbologia ancestral.
Uma filosofia do cosmos que une ciência, espiritualidade e imaginação.
Investigo cosmogonias, sistemas simbólicos e mitos de origem para entender a relação entre o ser humano e o universo.
Cosmosophia é uma ponte entre o pensamento simbólico antigo e as novas visões do mundo que emergem em tempos de transição.